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Sermão do Encontro

Sermão do Encontro

Amarildo


O Amor Divino
O Amor Divino

Só o amor de Jesus nos basta, irmãos.


Nesta noite de terça-feira, somos chamados a contemplar essa passagem bíblica que ocorreu há mais de 2000 anos, mas que é tão presente para nós nos dias atuais. O encontro de Maria, a nossa Mãe santíssima, com seu filho carregando em suas costas o pesado lenho da cruz. 


Irmãos, até quando o Senhor carregará a cruz dos nossos pecados?


Acredito que  por toda a nossa eternidade. Irmãos, somos chamados a viver uma vida santa, como viveram nossos irmãos que chegaram à eternidade, ou seja, os santos que nos precederam. Nossos exemplos de vida é que devem nos espelhar, pois a santidade não está longe de nós. Nosso Deus é presente; e está no meio de nós. Não é um Deus pagão, mas sim um Deus vivo que morreu e ressuscitou e a cada dia vem a nós, por meio do  pão e do vinho consagrados no sacrifício da Santa Missa.  Irmãos, não percamos tempo. É agora, não deixe para amanhã, hoje o senhor nos chama; Ele nos chama pelo nome e nos reconhece. Que Deus é esse, meus irmãos? É o Deus conosco, o Emanuel, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó; o Deus que se rebaixou à condição humana e que caminhou conosco, que sentiu frio, calor, que experimentou tudo o que o homem, na sua condição humana, é chamado a experimentar, menos o pecado.

Aquele que veio ao mundo para nos redimir de nossos pecados. Na sua essência não poderia pecar e assim ele se manteve incorruptível e não foi manchado pela herança do pecado, nem pela nódoa original que foi imposto a nós pela nossos primeiros pais, Adão e Eva.


Isso aconteceu por uma grande graça que Deus derramou sobre uma mulher, somente uma, Maria. Maria foi concebida sem pecado, para que o pecado original não reinasse em seu filho. Maria, a nova Eva, a Arca da Aliança. Se por Eva o pecado veio ao mundo, por Maria nos veio a salvação; a mesma mãe dolorosa que agora encontra seu filho nascido de suas entranhas e agora carregando o lenho da cruz.  Suas lágrimas foram derramadas por ver o seu filho carregando um peso que Ele mesmo não gerou. Um justo pagando pelos injustos. Um homem sem pecado, pagando pelos pecadores. Acredito eu, que, se deixassem, Maria sem dúvida carregaria a cruz de seu filho, mas sua dor era tão grande quanto a dor de seu filho. Irmãos, a que ponto chegou o ser humano de não reconhecer o filho de Deus, a palavra de Deus nos diz: "A pedra que os construtores rejeitaram esta é a que se tornou a pedra angular". (Mc 12,10) 


A palavra de Deus nos diz que Maria guardava tudo em silêncio em seu coração. Logo se vê que, como o ferro é forjado no fogo, Maria por sua vez é forjada no calor da misericórdia, no aconchego do amor e da compaixão que brota do coração de Deus. Quem pode enxugar as suas lágrimas? Quem pode consolá-la a não ser o próprio Deus? Quem nesta terra chegou tão perto de Deus a não ser Maria? Maria até hoje vem ao nosso encontro por meio de suas aparições pedindo a conversão dos pecadores, para que voltemos nosso coração a Deus. O tempo urge, meus irmãos.


Na quarta dor de Maria, Ela encontra com seu filho carregando a  cruz. Irmãos, olhemos para o choro de Maria, contemplemos, irmãos, esse  choro da humanidade! Acordem, irmãos, reajam, irmãos; saiam dessa vida de pecado; vamos aos confessionários, ainda há tempo; não fiquemos parados. A palavra de Deus em Isaias nos diz: "Buscai o Senhor enquanto ele se pode achar, invocai-o, enquanto está perto". Não deixemos que este tempo quaresmal passe em branco. Convertam-se, irmãos. Ele nos espera, Ele fala conosco 24h por dia, Ele não dorme, a Páscoa está próxima, talvez seja a nossa última páscoa, não deixemos para amanhã. Como nos diz Santo Expedito: Hodie (hoje). 


Que ao ressuscitarmos com Jesus na Páscoa, sejamos homens e mulheres novos. Vamos ressuscitar com Jesus. E não fiquemos enterrados no pecado, não permitamos que o choro de Maria, ao encontrar com seu filho, seja derramado em vão. Vamos dar valor àquele que nos deu tanto amor. Somos homens de fé; nascemos para a luz e para Deus. E um dia para Ele devemos voltar. Façamos como Maria: vamos ao encontro de Jesus, levarmos até Ele nossas aflições, angústias, medo, depressão e tudo aquilo que nos aflige, tudo aquilo que nos afasta de Deus; nós fomos feitos para Deus, para ficarmos de pé e não para rastejarmos como cobras. Na escritura se lê em Mateus "Vinde a mim todos vós que estais cansados e carregados de fardos e eu vos darei descanso". Irmãos, ao mundo de hoje é implacável, ele é duro e não respeita, ele nos impõe ideologias pagãs. A palavra de Deus nos diz em Tiago que "quem é amigo do mundo é inimigo de Deus", contudo vamos seguir o exemplo de Maria indo ao encontro de Jesus carregando a sua cruz. Vamos caminhar de mãos dadas com Maria sob o olhar de Jesus para ressuscitarmos na páscoa com o Senhor.



 
 
 

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